“Paroxismos” vem com pegada “suja” – trazendo mix de faixas leves e pesadas
Os caras são meio que os "garotos prodígios do indie nacional" e chamam atenção pela musicalidade tirada apenas com bateria e guitarra. Estamos falando dos hermanitos do Gorduratrans que chegam ao segundo disco, intitulado “Paroxismos” (Balaclava Records).
O álbum vem nove faixas e sucede o bem recebido “repertório infindável de dolorosas piadas”, que saiu em setembro de 2015 pela extinta Bichano Records.
Produzido no início de 2017, “Paroxismos” apresenta faixas divididas entre dinâmicas leves e pesadas, além de experimentalismos. O som pode ser um pouco estranho a ouvidos leigos, com o instrumental “sujo” – levemente mais audível do que a voz. É o conceito bicho! As letras são altamente profundas – representação da juventude alçando os tempos adultos.
“A principal diferença para o primeiro disco é que tivemos mais tempo para produzir, absorver outras referências. Além disso, conseguimos gravar em estúdio com a grana que ganhamos com o streaming do disco. Paroxismos é um disco mais denso, melhor estruturado, feito com mais calma”, avalia Felipe Aguiar (guitarra e voz).
A banda tem dois anos de estrada e conta ainda com Luiz Felipe Marinho (bateria e voz). Eles fazem um mix de shoegaze, noise rock e noise pop com letras em português. O álbum “Paroxismos” está disponível para streaming nas principais plataformas e em breve em formato físico.
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